Seguimos mais uma semana com as campanhas de Novembro Azul e essa semana vamos falar de algumas dificuldades de abordar esse assunto, principalmente com relação a alguns preconceitos e estereótipos, principalmente entre a população idosa.
Lembramos que o objetivo é sempre alertar e conscientizar os homens sobre a necessidade de cuidar da saúde masculina. Isso porque eles são mais resistentes à ideia de ir regularmente ao médico e realizar exames preventivos. Por essa razão, os homens normalmente acabam descobrindo doenças tardiamente, comprometendo a eficácia do tratamento e as oportunidades de cura. Tendo em vista que o câncer de próstata é o principal tipo de câncer que acomete os homens, o principal motivo dessas campanhas é combater essa doença.
Observam-se muitos obstáculos principalmente com relação aos exames preventivos, PSA e toque retal, isso advém da falta de informação, constrangimento, medo e preconceito, em alguns casos mesmo sabendo da importância de realizar os exames esses idosos apresentam grande resistência em realiza-los
A melhor maneira de trabalhar esse assunto é por meio da educação e gerar informações para que os homens se conscientizem sobre a importância desse assunto.
Uma das principais estratégias é abordar esse assunto com um profissional da saúde. É importante que os profissionais de saúde esclareçam as dúvidas e façam com que os homens presos a essas questões socioculturais e de gênero compreendam que a saúde deve ser colocada em primeiro lugar e está acima de qualquer preconceito.
Outras estratégias são mostrar dados e pesquisas sobre o assunto e também apresentar casos reais de pessoas que estão enfrentando essa doença como forma de reforçar o alerta sobre o assunto.
Proporcionar conversar em grupo e com outros homens que não tenham esses medos e preconceitos também pode ajudar nesse processo de conscientização e quando estiver conversando com homens e idosos, sobre a saúde masculina, deve-se abordar o assunto de forma otimista para facilitar a aceitação com relação aos exames necessários para o diagnóstico precoce.
Especialmente a educação sobre a saúde dos homens deve ser iniciada e incentivada desde a infância, assim quando esses indivíduos chegarem a fase adulta e na velhice já terão essa rotina de consultas regulares e cuidado com a própria saúde incorporados no seu dia a dia.
Fonte:
https://geridades.com.br/2021/11/29/novembro-azul-como-abordar-a-campanha-com-os-homens-de-terceira-idade/
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3783.pdf
https://www.revistabionorte.com.br/arquivos_up/artigos/a157.pdf
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