26 de junho é comemorado o dia Nacional do Diabetes, uma data que surgiu em parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar os brasileiros sobre a doença que afeta 8,9% de toda a população do Brasil, segundo dados de 2016 divulgados pelo Ministério da Saúde. Este número corresponde a mais de 18 milhões de pessoas e representa um crescimento de 61,8% em relação a 2006. A diabetes é uma doença crônica que afeta a maneira como o corpo utiliza a glicose adquirida por meio dos alimentos. Isso ocorre devido à falta total ou parcial de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por levar a glicose até as células.
Como as pessoas com diabetes não conseguem produzir quantidades suficientes para levar o açúcar para dentro das células do corpo, consequentemente ocorre uma diminuição da geração de energia nessas células. Devido à falta ou escassez de insulina, a glicose que não é capaz de entrar na célula sem esse hormônio, acaba ficando na corrente sanguínea, levando a um quadro de hiperglicemia, ou excesso de açúcar no sangue.
Existem dois tipos mais comuns de diabetes: diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2. A incidência de diabetes tipo 1 é muito menor do que a de diabetes tipo 2, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Os casos de diabetes tipo 1 representam entre 5% e 10% do total. É caracterizado como uma doença autoimune, onde anticorpos da própria pessoa agridem as células produtoras de insulina, fazendo com o que o pâncreas pare de produzir insulina. Normalmente o diabetes tipo 1 se apresenta na infância ou adolescência, e por isso é também chamado de Diabetes Juvenil. No caso do diabetes tipo 2, a doença representa 90% dos casos e é uma doença que vem aumentando muito nos últimos anos, devido às alterações no estilo de vida, como alimentação inadequada e sedentarismo. É uma doença crônica e pode ser silenciosa. Normalmente o diabetes tipo 2 se apresenta mais na fase adulta e com alta prevalência em pessoas idosas.
O tratamento inclui medicações de uso oral e opções injetáveis, como a insulina. Há vários tipos de insulina no mercado, algumas de ação rápida, outras de ação lenta, e a combinação delas são necessárias em alguns casos.
Parte muito importante do tratamento e da prevenção é o cuidado com uma alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas. Siga sempre as orientações da equipe de saúde e mantenha a sua consulta de rotina em dia.
Cuide-se bem!
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