Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada em 2009, apontam que os idosos representam 21% das hospitalizações no Brasil, sendo os idosos longevos, geralmente com idades acima de 80 anos, que apresentam internações mais recorrentes. As principais causas de internação em pessoas idosas apresentadas no estudo são: doenças do aparelho circulatório, respiratório, insuficiência cardíaca, doenças cérebro e cardiovasculares e as doenças infecciosas e parasitárias são as causas mais prevalentes nessa população.
A internação em pessoas idosas, embora em determinadas situações seja a única possibilidade de tratamento para esse paciente, tem como repercussões a diminuição da capacidade funcional, a recuperação mais lenta e prolongada, aumento da demanda de tecnologias e de recursos humanos capacitados de alto custo e ainda pode ocorrer a dificuldade na continuidade da atenção após a alta, levando a reinternações.
A alta prevalência de hospitalização está associada principalmente a idosos de classe social e escolaridade baixa, com relato de 5 ou mais comorbidades e perda de peso não intencional, o que demonstra a necessidade das ações de promoção, prevenção e acompanhamento das condições de saúde da pessoa idosa.
Por isso, durante o processo de hospitalização da pessoa idosa, é preciso ter preocupação com a segurança desse paciente, oferecendo um acompanhamento no período de internação, tendo em vista que a pessoa idosa tem direito à acompanhante durante a hospitalização, o Estatuto do Idoso (Lei Federal n.º 10.741, de 1º de outubro de 2003) estabelece em seu artigo 16 que “Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico”, prevenindo re-internações, planejando com cuidado o pós alta, obtendo conhecimento sobre a doença e os tipos de tratamentos e buscando ajuda da equipe médica de saúde.
Logo, para evitar hospitalização nesta fase da vida é muito importante manter bons hábitos de vida, como por exemplo, alimentação saudável e regrada, prática regular de exercícios físicos, boas horas de sono, descanso e o acompanhamento regular das questões de saúde.
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