A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, ou seja, a última menstruação. Ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. O processo natural de diminuição dos hormônios femininos (estrogênio e progesterona) pode interferir na saúde da mulher e trazer riscos de doenças e sintomas como ressecamento da pele, olhos e mucosas, dores nas juntas, dor de cabeça, pré-disposição para infecções urinárias, diminuição de libido, ondas de calor, depressão, quadros de ansiedade e queixas de memória.
Ao falar dos sintomas da menopausa, algumas pessoas podem encará-la como um problema de saúde. Apesar de poder apresentar dificuldades, o climatério (a fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher) é um período importante e inevitável na vida da mulher, devendo ser encarado como um processo natural, e não como doença.
De acordo com José Maria Soares Júnior, ginecologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, após a menopausa, a redução de estrogênio interfere na manutenção da massa óssea, aumentando a chance do desenvolvimento de osteoporose. A deficiência do hormônio pode aumentar também o risco de doenças cardiovasculares.
As ondas de calor, típicas do climatério, podem causar desconforto e até alterações no sono, porém esses sintomas são variados em cada mulher e estão relacionados com o estilo de vida, que muitas vezes é marcado pela falta de atividade física, dieta desbalanceada e estresse.
A melhor maneira para lidar com esse processo de mudança e promover qualidade de vida na menopausa inclui a prática de exercícios físicos, alimentação saudável com menos açúcar e rica em ômega 3, grãos, frutas, verduras, não fumar e evitar o consumo de álcool. Essas atitudes representam algumas medidas simples, que incorporadas aos hábitos diários de vida, podem ser úteis para minimizar os sintomas negativos do climatério.
A reposição hormonal pode ser um caminho para a resolução do problema, porém ela possui indicações precisas e só um médico poderá orientar quem deve ou não usar. E, atenção: mesmo após a menopausa a mulher deve manter o acompanhamento ginecológico regularmente.
A adaptação em casa fase da vida depende do conhecimento, de aceitações e de boas escolhas. Cuide-se bem!
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