Todo câncer envolve alteração genética nas células afetadas, mas apenas algumas dessas alterações ocorrem por uma predisposição genética herdada.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) afirma que 80 a 90% dos cânceres estão associados a causas externas, como mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, má alimentação, vícios e sedentarismo.
Resumidamente, o câncer pode estar relacionado à alteração genética presente desde o nascimento, à exposição a agentes cancerígenos, como radiação, infecções e toxinas; ou a ambos. Ou seja, o câncer deve ser considerado, em sua maioria, uma questão ambiental pelos fatores culturais, naturais e geográficos que influenciam nos hábitos pessoais, estilo de vida e formação do indivíduo e geram maior probabilidade ou não do desenvolvimento de câncer e/ou de um determinado tipo de câncer.
Infelizmente não é possível evitar o surgimento do câncer, mas em alguns casos é possível tomar medidas redutoras de risco, como a realização de algumas cirurgias. Além disso, a identificação precoce de um tumor melhora as chances de cura de um paciente, e isso sim é possível.
O que deve ser sempre encorajado são as medidas de mudança de vida que reduzem o risco para o aparecimento de câncer em qualquer um de nós, sendo ou não portadores de uma alteração genética, como evitar o tabagismo, praticar atividade física e ter cuidados com a alimentação.
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